Às vezes dá-me vontade de escrever ao desafio. Não influenciar em nada as ideias que vão surgindo em catadupa. Não censurar nada. Deixar apenas fluir… Em tempos, achei que não devia ler livros porque dessa forma poderia ter uma escrita cristalina e completamente original. Mas agora já não há nada a fazer. Já me contaminei com livros e jornais o suficiente.
Por vezes penso também que seria interessante fazer o exercício de escrever sem nenhuma lógica, tornando a escrita como um exercício de estado de alma, sem nenhum propósito de parecer coerente e escorreita, sem uma parte introdutória que induza as conclusões finais, através de induções ou deduções orquestradas.
O problema é que textos sem objectivos podem ser um pouco vazios de interesse, não passarem mensagem nenhuma. Seriam basicamente de consumo rápido e rapidamente seriam esquecidos.
Acho que vou começar a fazer uns textos desse género, e depois comprometo-me apenas a corrigir erros ortográficos ou gramaticais, mas prometo não censurar as ideias…
terça-feira, dezembro 12
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