terça-feira, setembro 1

Transportes públicos

Ontem, por volta das 22h, estava em Alvalade e decidi ir para casa. Como o meu carro está a arranjar, decidi-me pelos transportes públicos. E confirmei que nada mudou. O sentimento de insegurança mantém-se, como se mantinha quando eu era mais novo e recorria necessariamente a transportes públicos.
Nessa altura, devo ter sido assaltado umas 30 vezes, sem exagero nenhum. Felizmente que agora a minha compleição física (e não mental, note-se), faz com que existam vítimas mais “fáceis” do que eu. Mas de facto, era interessante ver alguns dos nossos políticos a andarem num metro a horas tardias, sozinhos, para assistirem ao ar cinzentão e amedrontado das pessoas. Na viagem de autocarro de ontem, fui brindado com um grupo de miúdos que entrou em Santos-o-Velho, e que andava a brincar com navalhas, a perfurar os estofos e a agitar as mesmas com ar desafiante para os restantes passageiros. Claro que o clima dentro daquele autocarro era de bastante tensão. E é por isso que eu deixei de andar de transportes públicos a horas tardias, principalmente sozinho. E acho que é por isso que eles não têm a adesão que poderiam ter. Estou desejoso que o meu carro esteja pronto, porque já estou farto de gastar dinheiro em táxis.