quinta-feira, fevereiro 25

Desde quando é que as mulheres podem usar calças? Mas isto é uma moda ou quê? Estão doidas?


Corria o maravilhoso ano de 1969. A questão era se era legal as mulheres usarem calças. É ler porque se trata de um artigo muito interessante para perceber como era a sociedade portuguesa há 41 anos.

As grandes revoluções que aindã estão por fazer em Portugal (e também no Mundo)

Vou dedicar os próximos posts a tentar adivinhar aquilo que vai mudar (ou deveria mudar, no meu entender) nos próximos 50 anos. Desde que as mulheres começaram a usar calças já se conquistaram muitos direitos mas ainda muitos estão por conquistar. Está lançado o mote, portanto agora já não há volta a dar!

segunda-feira, fevereiro 8

MGF - Um acrónimo a aprofundar...

Esperava tudo menos uma notícia destas. Estava a ler hoje um jornal online e anunciavam que a mutilação genital afectava 500 mil mulheres. Pensei que o número já era grande, quando percebi que era apenas na Europa. No Mundo perece que são 140 milhões de milhões de mulheres. Na Europa, dizem que por ano estão em risco 140 mil mulheres todos os anos de ser mutiladas sexualmente. Na Europa!!! Mesmo ao lado das nossas portas. E apesar de não existirem números em relação a Portugal, parece que existem vários países de língua oficial portuguesa que têm uma grande tradição nessa prática, e que a trazem para Portugal quando emigram. É simplesmente inacreditável. É de uma barbaridade sem precedentes. Estas mulheres, para além dos problemas de saúde que podem vir a sofrer no imediato, ficam eternamente mutiladas e sem possibilidade de extrair prazer nas suas relações sexuais. Imaginem o que isto significa para o equilíbrio psicológico destas mulheres. Altera por completo todo o conceito de uma relação, que em grande parte passa exactamente pela boa convivência sexual entre os parceiros. Basicamente estas mulheres passam a vida a fazer fretes aos seus maridos no resto dos seus dias. A comunicação social, parece-me, não está a dar o devido enfoque a esta questão. Deveriam existir penas exemplares para estes casos de forma a mitigar estas práticas paleolíticas.

sexta-feira, fevereiro 5

Beijos de Mãe



Há uns dias estive a ver o Big Fish. É um filme do Tim Burton que retrata a história de um pai que conta a sua história de vida a um filho. E nessas histórias há muitas coisas fantásticas que o filho começa a pôr em causa com o avançar da idade. Em determinada altura, quando o pai adoece subitamente, tenta a todo o custo separar o trigo do joio, e saber exactamente aquilo que era verdade ou mentira naquilo que o pai lhe contara. E nesse filme, e segundo aquilo que eu interpretei, pouco importa o que é verdade ou mentira, porque aquilo que eram as mentiras não tinham outro objectivo que não tornar a história mais interessante. E isto vem a propósito de acontecimentos recentes que me têm vindo a fazer aperceber-me que estou a perder alguma do lado fantástico que sempre tive e fazia questão em manter. Senão vejamos… A minha avó morreu há aproximadamente 1 ano e 1 mês. Na data que marcava 1 ano após a sua morte, surgiu uma flor de mãe – que era a flor que ela mais gostava – numa floreira que ela tinha na sua casa. Essas flores só começam a aparecer na Primavera, com temperaturas amenas e com muito sol. Há cerca de 1 semana e meia, nasceram 2 novas flores na altura da comemoração do seu aniversário, que coincide com o aniversário do meu primo Miguel. Toda a minha família lamechas acha que só pode ter sido obra dela, estas manifestações florais que têm acontecido. Estas manifestações dão uma alegria enorme a todos os elementos da minha família e têm surgido até algumas moradoras de um bairro próximo (que conheciam a minha avó) só para ver o “milagre” que tinha acontecido. E eu, com a minha mente já “velhota”, começo logo a contestar toda aquela “insanidade” mental. E agora pergunto-me? Quem sou eu? Com que propósito? E com que interesse? Qual é o objectivo prático de tentar baixar à realidade os pensamentos de familiares meus que se confortam tanto com estas manifestações profanas de algo superior. De algo tão fantástico? E porque razão é que não entro na mesma onda e até aproveito um pouco aquela alegria que é ver aquelas 3 flores que “são” um presente que a minha avó nos resolveu dar? Tenho que me deixar rapidamente desta minha nova onda científica e voltar a aceitar em mim todo este lado do imaginário que também conforta e aquece. Mesmo que não seja verdade.