terça-feira, julho 29

Quero mesmo...

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Quero esquecer-me do despertador e relembrar-me do despertar em silêncio;


Quero sentir a pele queimada pelo Sol e deixar o branco esquálido das luzes artificiais;


Quero recuperar a elasticidade do meu rosto e o brilho dos meus olhos;


Quero ter o dia inteiro só para mim e para os meus amigos;


Quero acalmar e ter a calma à minha volta;


Quero levitar para um destino incerto e não me sentir arrastado para o dia a dia certo;


Quero porque quero… as minhas férias.

segunda-feira, julho 7

Você sabe usar uma casa de banho?

Este é um post bastante dispensável. Mas gostava de partilhar convosco a minha indignação em relação a um tema que nos acompanha durante toda a vida. O tema da má utilização das casas de banho. Ao longo de todos os dias da nossa vida somos obrigados a cumprir com as nossas obrigações mais básicas – as chamadas necessidades fisiológicas, que na pirâmide de Maslow representam as necessidades mais básicas de qualquer indivíduo. Não podendo passar sem elas, somos obrigados a cumpri-las.
E dentro destas, há umas que se fazem na casa de banho.
E as casas de banho de uma foram geral são espaços comuns, partilhados pelo mais variado tipo de pessoas. E essas pessoas, arrisco a avançar, dividem-se em dois grandes grupos: as pessoas porcas e as pessoas limpas.
Indo mais fundo no tema, aquilo a que eu chamo pessoas porcas são pessoas que fazem as suas necessidades e no máximo lembram-se de puxar o autoclismo.
Esquecem-se sempre de avaliar a necessidade de desenvolver mais algum processo – porque na sua opinião, aquilo que iam lá fazer já está feito e quem aí vem não interessa.
Esquecem-se de olhar para o tampo da sanita, para saber se ficou limpo e sobretudo esquecem-se de olhar para a sanita, para saber se não ficou toda semeada de excrementos. E claro, estas pessoas nunca ouviram falar de um piaçaba.

E o mais incrível é que se encontram pessoas porcas de uma forma transversal a toda a sociedade, dos mais variados estratos sociais, idades, profissões, locais, etc.

E acho que só continua a permanecer esta população de gente porca porque não existe fiscalização. E nesse aspecto, acho que alguma coisa devia ser feita nesse sentido. Não faço ideia como mas acima de tudo não me apetece ter de conviver o resto dos meus dias com pessoas destas. A sério que não me apetece.

Tinha pensado que se calhar uma boa pergunta a fazer nas entrevistas de trabalho seria: “Você sabe usar uma casa de banho?”.

Por mais absurda que pudesse parecer a pergunta, ganhávamos em duas coisas: tínhamos as casas de banho mais limpas e estávamos rodeados de pessoas que tinham respeito umas pelas outras. Se calhar este pode ser a pergunta que falta nos processos de recrutamento de muitas empresas….