terça-feira, novembro 20

Ninguém estaciona mal porque gosta



Qualquer pessoa nesta vida que conduza carros já estacionou mal o seu carro. Com mais dificuldade ou menos dificuldade, todas as pessoas conseguirão lembrar-se de uma situação em que isso aconteceu. Seja num jogo de futebol, seja num concerto, seja junto a uma farmácia de serviço, seja onde tenha sido.

E de todas as vezes em que isso acontece comigo, chego sempre à mesma conclusão. Estaciono mal o carro porque não tive mais nenhuma alternativa. Porque sempre que há lugares disponíveis, tenho prazer em estacionar lá o meu carro. Aliás, evito o desconforto de abandonar o meu carro mal estacionado e ficar a olhar para trás, como que a dizer Vê lá se não te deixas levar por um reboque que passe por aí ou Não deixes que te bloqueiem, ok?

Claro está que existem outros meios de transporte alternativos. Mas agora, imaginando que o meio de transporte usado é o carro, o que é que diferencia, salvo raras excepções, os carros mal estacionados dos carros bem estacionados? A hora de chegada ao destino. Não é concerteza o grau de selvajaria do condutor…


E quem é que chega primordialmente ao destino? Podem dizer que são as pessoas mais organizadas. Mas eu tenho para mim que são as pessoas mais desocupadas.
Conclusão. Se tens uma vida ocupada e queres ter vida social tens 4 soluções possíveis:

1) Reduzes a tua actividade social e consegues ir com antecedência ao teu destino;


2) Vais de carro e se não tiveres sorte, acabas por deixar o teu carro mal estacionado e ao fim de 2 ou 3 multas optas por 1);


3) Vais de metro ou autocarro, e depois no caminho de volta és assaltado 3 vezes e logo te decides a optar por 1);


4) Vais de táxi, e rapidamente te apercebes dos gastos em que incorres e optas por 1).

sábado, novembro 3

The sound of lyrics



A minha relação com a música deve ser provavelmente a mais desprendida que existe por aí…
Do ponto de vista capitalista da coisa, comprei mais CDs para oferecer do que aqueles que comprei para mim. Posso mesmo dizer que se comprei 2 CDs para mim em toda a minha vida devo ter no máximo um desvio padrão de 1 CD.
O facto de não ter aparelhagem e CDs no carro podem ajudar mas nos dias que correm acho que essa situação só não está resolvida porque não existe interesse da minha parte.
Na música sou um ecléctico por natureza, e o que conheço vem da televisão, rádio e nos últimos anos através do computador da empresa.
Nos meus tempos de consultor houve muita partilha de música e cheguei a ter o meu computador com 16 gigas das mais variadas sonoridades.
E aqui entra a razão do meu post – quero lançar-vos um desafio.
Contextualizando um pouco, só há pouco tempo é que comecei a pesquisar na net as letras das músicas das canções que ouvia. Até lá, era daquelas pessoas que trauteavam as letras das músicas apenas no refrão, e com sorte acertando 50% do conteúdo.
Mas agora não. Sempre que posso lá estou eu a ver o significado daquilo que ando a cantar. E posso mesmo dizer que bandas como os Coldplay têm sido uma agradável surpresa. Acaba por ser transformarem um pouco os vossos antigos 16 gigas de música nuns renovados 32 gigas, porque o contador volta a zeros. Descobri que A a letra traz uma nova dimensão às músicas. Nada que a maior parte da população não tenha percebido já. Provavelmente os mais atentos à música.

Mas podem haver uns quantos nabos com eu que ainda estejam na escuridão.

O desafio está lançado!

Será possível ter todas estas vistas numa ida à praia? E ainda por cima à pala? Ainda se queixam as pessoas!