quinta-feira, junho 18
Já chega...
Estava eu a caminho do meu reparador almoço em casa, depois de uma manhã de trabalho, e apanho pelo caminho mais uma manifestação de professores. Sem querer parecer reaccionário, já não tenho muita paciência para esta gente. Já não vou à questão das avaliações, que acho perfeitamente razoável. Nem vou entrar por aí. Nem sequer está aí a questão. O que esta gente tem que perceber é que trabalha para o Estado. E quem manda no Estado é o Governo. E este é eleito por todos nós. Por isso, o Estado funciona como nós achamos que deve funcionar. E quem trabalha para o Estado tem mais é que acarretar aquilo que o Estado determina. Estão insatisfeitos, procurem emprego noutro lado. Ah, e tal, os colégios também não oferecem boas condições… Então, vão trabalhar fora do sector do ensino. Eu também estou a trabalhar numa área em que não me formei. E conheço muitos amigos meus nesta situação. Ninguém está a obrigar os professores a trabalhar nem mais nem menos. Eles têm sempre a opção de mudar de emprego. Isto irrita-me sobejamente. Acho que é preciso muita lata para me interromperem a estrada no caminho para minha casa. E como dizia o meu avô, vão mas é cavar batatas.
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