terça-feira, junho 3

New York Mood


Na quarta-feira, pelas 6h da manhã, estava a chegar ao aeroporto de Lisboa vindo de Nova Iorque.

Percebi muito bem o porquê do fascínio que as pessoas sentem por NY. Aquela cidade é mesmo absorvente.

As ruas estão numa grande parte da ilha de Manhattan perfeitamente definidas em ruas e avenidas que se entrecruzam e na qual qualquer pessoa que se ache um zero à esquerda em sentido de orientação teria dificuldade de se perder.

No meio da ilha existe um enorme parque lúdico – o Central Park – onde todos os dias os americanos vão praticar as suas actividades desportivas ou simplesmente apanhar uns banhos de sol.

Existe um extraordinário sentido de poupança e rigor na aplicação do orçamento da cidade já que apenas se vêm obras quando elas são estritamente necessárias, ou seja, têm um metro a cair de podre mas funcional, têm casas de banho feias e deslavadas mas funcionais, têm ruas todas iguais mas funcionais.

Não gastam dinheiro à toa nem a bem de determinadas empreitadas feitas para amigos, como tão bem se vê acontecer na nossa cidade.

Há uns tempos lembro-me de ouvir falar o Santana Lopes, quando estava na Câmara de Lisboa, dizer que queria reformular a Av. da Liberdade. Isto em Nova Iorque era impensável. Não há nada de errado na Av. da Liberdade. E se houver, há muitas coisas mais erradas noutros sítios. Enfim...

Outra coisa que salta à vista em Nova Iorque é a miscelânea racial. É mesmo incrível ver a diversidade de raças que existe naquela cidade. Acho mesmo que o tema racial deixou de ser tema porque todas as raças estão em minoria naquela cidade. Não há raças em maioria. Há brancos, pretos, amarelos, africanos, europeus, asiáticos, africanos. Há de tudo. E tudo em perfeita harmonia.

Mas acima de tudo o que eu mais gostei de Nova Iorque foi a segurança que senti ao andar nas ruas. Não há pura e simplesmente crime. Não senti medo nenhum. E estamos a falar de 8 milhões de pessoas que por ali vivem.

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