
Para quem não aplique dinheiro em fundos de investimento ou na bolsa directamente, as próximas recomendações não farão assim tanto sentido. No entanto, aqui deixo um breve esclarecimento sobre o comportamento dos mercados nos últimos dias e as previsões para os próximos meses.
Desde há uma semana para cá, em virtude das especulações de subida das taxas de juro na Europa e nos Estados Unidos, juntamente com a revelação de que valores da inflação nos Estados Unidos forem acima das espectativas dos analistas, os mercados desceram em flecha, subtraindo os ganhos dos últimos 3 meses em média. Os mercados emergentes foram os mais afectados, designadamente os BRIC, acrónimo usado neste mundo dos fundos para o Brasil, Russia, India e China. As descidas dos mercados destes países foram, em muitos casos, verdadeiros recordes de descida numa única sessão, por vezes a chegarem a 8% de desvalorização.
Num acto de resignação perante o meu parco conhecimento em fundos de investimento, resolvi pedir ajuda à minha PFA (Personal Financial Adviser), que me esclareceu prontamente todas as dúvidas e receios.
Primeiro que tudo, e apesar dos valores das descidas serem significativos, eles têm uma explicação óbvia para acontecerem, como já expliquei em cima. Parece que as coisas correm mal mesmo é quando as descidas não têm uma razão aparente. Segundo, parece que os mercados hoje já mostraram sinais mistos, o que representa alguma animação depois desta corrida à venda de acções.
Por último, queria então partilhar os fundos que, segundo ela, representam as melhores apostas para 2006: Mercados Emergentes em geral, e em especial a India e o Japão. Fundos em Euros por contrapartida a fundos em dólares, que tenderão a ressentir-se pelo risco cambial. Por fim, não apostar em mercados maduros com os EUA e a Europa.